24.11.11

Eclosão

Que dia enorme!
Coube desde simples prazer à angústia, de muita saudade à ... ao tesão.
Os caminhos se entortaram, coisas aconteceram, mas...
Nada me tirou do caminho.
Que assim seja!

13.11.11

A vida causa tanto estrondo dentro de mim que parece mentira. Tudo, o mundo todo, todo instante é um desafio tão grande...
Estar viva, conviver com o mundo é algo tão incrível (quiçá novo) que eu acho engraçado. Engraçado as pessoas se importarem comigo, quererem estar perto de mim, me ligarem ou dizerem "na lata" que me amam. É lindo, claro, mas ... eu não posso dizer que me assusta, mas é tão novo. 
Engraçado não saber bem onde estava a minha vida toda. Não sofro, não machuca mais. A vida nova só vem brindar e derramar nessa mulher (sim, também tem essa: eu cresci!) um profusão de cores e sensações a cada momento.
Eu ando merecendo coisas tão valiosas que...
...uau!

(As reticências, eu uso quando rola aquele "puf" mental onde todas as plavras se escondem em algum canto da minha cabeça. Também uso quando não sei dizer alguma coisa, quando falta verbo pro sentimento. Sacomé?)


É doido ver como mudamos todos, como minha vida mudou, como eu cresci, como eu evoluí e desabrochei. É uma lindeza olhar para as preciosidades que rodeiam. Perceber como as pessoas se fazem felizes e tentar aprender outras formas de se conseguir prazer e alegria. (Alegria e prazer seriam a mesma coisa com letras diferentes?)


Cara, como eu tinha medo do mundo!!! Mais eu olho para as pessoas, mas eu vejo como somos todos frágeis e, muito embora possamos nos tornar feras prontas para atacar se ameaçadas, queremos ser cúmplices. 


Em alguma de minhas conversas com amigos mencionei que não se critica um texto enquanto se está escrevendo. Primeiro você escreve, (sem pudores!) depois você escolhe o que presta, o que você quer mostrar ou não. Primeiro ser, depois mostrar. É isso que estou fazendo agora, escrevendo sem pensar muito.

A vida me brindou com novas pessoas, novos amores e um velho novo coração que aceita amar a todos sem se perder e sem se esconder. É isso! Sou uma pessoa deslubrada, ok!



3.11.11

Nome ao ar

Muito embora só salmão e branco me permeiem a memória, foram tantas as cores que me derramaram. Os dias passaram entre o "Sim" e o "Não", entre o "Ir" e "Parar", entre "Que ótimo!" e "Que é que você está fazendo?".
Ainda que nada haja para me basear de fato, meu ar ficou mais leve. Ainda que me percebesse há todo instante, por várias vezes fui muito melhor. Assim vale à pena. Se cores e formas te fazem ser alguém melhor...
...por que não?
Ouço as buzinas dentro de mim. Algo aconteceu e só vamos saber quando chegarms mais perto.
Ouço o mesmo som quase nulo que inundava minha vida. Gosto assim, de luz, de estar com essa calma boa.
Tanto prá dizer sem querer pôr na mesa o que nem em mim se firmou.