Estou numa odisséia rumo ao meu reconhecimento, quiçá conhecimento, próprio. Nessa fase, tudo é intenso e fatal. Todo o abraço é fusão, todo o olhar é invasão, todo sorriso imensidão...
...toda lágrima é erupção, tudo fervendo dentro do coração.
Tudo converge para a sensação da pele, da carne. A mente, ora flutua, ora viaja como flecha.
No final das contas, quem falou que é tão fácil assim se descobrir, se admitir, ser aquilo você sempre quis? É preciso muita coragem para tomar a própria vida nos braços e não dever sua alegria à qualquer um ou qualquer coisa que seja. É um gozo dolorido à beça se procurar e se encontrar, perceber toda a sua trajetória, tudo o que você já fez, ver os rumos que você anda tomando, suas novas decisões...
...abraçar uma nova vida é uma delícia dolorida. Crescer é o nome desse fenômeno. Buscar a sua essência para conseguir lidar com o mundo é realmente crescer.
Tenho olhado não mais a cor da minha íris, mas o que está estampado lá no fundo dos meus olhos. Quanta coisa!
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